terça-feira, 25 de janeiro de 2011

As cores!

De que cor é a tristeza?
- Cinzento como um dia chuvoso;
De que cor é o amor?
- Vermelho como o sangue que corre nas veias;
De que cor é a raiva?
Laranja como uma fogueira;
De que cor é a amizade?
-Verde como uma floresta verdejante;
De que cor é a esperança?
- Azul como o oceano.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Retrato chinês

Se eu fosse um animal seria uma preguiça porque não gosto de trabalhar. Se eu fosse uma palavra seria convívio porque não gosto de estar sozinho. Se eu fosse um país o Brasil pois gosto da natureza. Se eu fosse um continente seria a América porque gosto de fast food. Se eu fosse uma cor seria o branco porque sou calmo.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Que raio de situação

Epa fogo! Logo agora que estávamos a chegar à festa o elevador tinha de avariar.
Daa! Damos uns saltos no elevador para ver se anda.
Ui! Que grande ideia, vamos experimentar.
Anda lá! Começa a saltar, senão passo-me!!!
Raios! Dói-me muito a perna. Acho que não vou conseguir saltar.
Dói-te o tanas! Estás a fingir para eu fazer o trabalho todo!
Oi! Então se não saltas ficamos aqui, até que alguém dê por falta de nós.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Criar uma personagem

A minha noiva chama-se Guilhermina. Conhecemo-nos numa expedição à Amazónia. Tem nove anos mas corpo de uma mulher de 22, pois nasceu com um problema. Mede 9 metros de altura e calça o 9. Temos 2050 anos de namoro. Não é bonita nem inteligente mas gostaria de ser a mais bonita à face da terra. A cor dos olhos é preto e a cor dos cabelos é branca pois teve um trauma aos 2 anos: enfiou a cabeça num balde de tinta branca e, para realçar, pintou os olhos de preto. O maior de feito dela é ser um pouco feia, mas não foi por isso que deixei de gostar dela. No casamento, a música ambiente será uma dos Linkin park. A lua-de-mel vai ser em Polvoreira, não podemos ir longe pois só temos 150€.   

E se as palavras desaparecessem...

     Um dia, estava a navegar na Internet. Quando ia a escrever,subitamente as letras, os números, os acentos, tudo tinha desaparecido do teclado. Até no Google as letras tinham desaparecido. Olhei à minha volta...os títulos dos livros e dos cadernos também tinham desaparecido. Saí à rua o verifiquei que os cafés e as lojas não tinham no0me. Então parti em busca daquelas letras que tinham desaparecido. Encontrei algumas a falar nas mesas dos cafés, outras a ver as montras das lojas.Algumas até estavam sentadas nos bancos dos jardins a ver e a dar comida aos patos que tinham perdido a fala. Então perguntei a uma palavra por que tinham desaparecido dos livros e de todos os locais habituais. Ela respondeu que se tinham fartado de ser mal usadas em alguns sites na Internet e que estavam fartas de estar paradas nos livros a apanharem pó.
     Então, tomei uma decisão. Tinha de as pôr de volta nos livros, nos cadernos, nas lojas, nos cafés, nos lugares aos quais pertenciam. Tentei convencê-las de que seriam usadas de forma correcta e de que não apanhariam mais pó. A estratégia resultou, mas tive de ter o trabalho de as pôr no seu devido lugar. Depois deste dia e deste estranho acontecimento, às palavras atribuiu-se o seu devido valor e o mundo voltou a ter discursos.











Sejam bem-vindos!

Olá a todos! Neste blogue vou dar a conhecer os textos que produzi em "oficina de Escrita". Espero que gostem!